Patita Feia

"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento, assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade." - F.P.

sexta-feira, julho 28, 2006

Faro 2006















Good morning sunshine...
































ZerOKilled
Todos vivos
Faro 2006

quinta-feira, julho 27, 2006

Panic Week

Queria tanto falar do nosso fim-de-semana em Faro.
Da desconcentração da concentração.
De montar a tenda na praia, pelas quatro da mata, já com umas cervejas em cima.
De tentar dormir, agarrada ao canivete (AHAHAAH) e ao ferro suplente da tenda, com medunça dos malucos das motas e das mocas.
De adormecer sossegadíssima por ter um valente homem que foi controlar a zona e só se deitou quando o sol raiou.
Adormeci ao som das ondas do mar.
Acordei às 06.30 da mata com pequeno-almoço na cama (esteira e saco-cama).
Acordei e vi o homem que amo.
E o mar.
E o sol.

E a vida naquele instante era perfeita.

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E depois de almoçar um belo bife de atum e de espadarte em Olhão, fizémo-nos à estrada.

Serra imensa do Caldeirão.
Onde andam as placas correctas?
Perdemo-nos...
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Voltámo-nos a NOS encontrar já a caminho de casa, na imensa AE, a assapar porque já era tardíssimo, cheiinhos da briol (escreve-se bem nestas bandas...), após ter adoptado um Padrinho maravilhoso.

"Cortaram as asas
ao rouxinol
Rouxinol sem asas
não pode voar.

Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.

Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol!,
ta queira roubar.
Rouxinol sem Noite
não pode viver."

(Mãe!!! Ias adorar o Xico! Aliás, eu sei que adoravas, mas havias de o conhecer ao vivo e a cores! Fantástico!)
______________________________"____________________________

E mete-se a semana de trabalho e tolda-me as memórias...

Estou tão a precisar de férias!

domingo, julho 23, 2006

E vão 2!

Dois anos de Patita Feia.
Dois anos de terapia.
Dois anos de escape.
Dois anos do mais puro mim online.

sexta-feira, julho 21, 2006

E repeti hoje ao almoço!

Fatias fininhas de lombo de porco num recipiente, juntar uns 8 dentões de alho esmagado (para quem gosta...), polvinhar com gengibre em pó, pimenta preta moída na altura, um pouco de molho de soja (já tem sal), uma colher sopa de doce de morango.
Envolver tudo com as mãos.
Entretanto, enquanto marina, lavar a loiça do dia anterior...
Depois de fumar um cigarrinho, (lavar as mãos), aquecer o wok, com uma colher de azeite, colocar fatias do lombo, volta e reserva.
No wok, deixar aquecer e alourar uma cebola fatiada, juntar cogumelos e quando os cogumelos estiverem praticamente prontos, junta-se a carne.
Et voilà!
Acompanhar com arroz branco feito pela Melhor-Metade.

Completely in Love

"O Sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade"

Fernando Pessoa
in Mensagem

Valeu tanto a pena ter esperado por ti meu Amor!

quinta-feira, julho 20, 2006

Todos os nomes

Como todas as famílias típicas portuguesas, católicas cristãs romana blablabla, temente a Deus, a minha Avó Paterna viu o meu nascimento no dia 13 de Maio como um "sinal". Quis que me chamassem Maria de Fátima, em homenagem à Santa.

Segundo reza a lenda foi o senhor meu Pai que ficou incumbido de ir registar aqui a criança. Reza a lenda também que quem o acompanhou foi o meu Padrinho, um dos melhores amigos do meu Pai na altura. Até chegarem ao local do registo, vai de comemorar pelo caminho!

As instruções da minha Mãe foram claras: "o primeiro nome da nossa filha será Ana e o segundo nome escolhes tu. Mas escolhes um das seguintes opções: Ana Catarina, Ana Margarida, Ana Sofia, Ana Carolina ou Ana Maria, como eu. Peço-te que seja qualquer um destes, tudo menos Cristina, que é um nome que eu detesto!"

Chegados ao registo, e tendo vindo a comemorar pelo caminho, afinal sempre era a primeira filha que tinha, o meu rico Paizinho foi confrontado com a simples pergunta: "então e qual é o nome da criança?"
"O primeiro nome é ANA"
"E o segundo?"
"O segundo... bem... o segundo nome é.... Olha lá, o que é que ela tinha dito dos nomes?"
"Epá... ela disse uma data deles... não me lembro..."
"Ah já sei, ela disse qualquer coisa de Cristina, não foi?"
"Foi, foi! É isso mesmo"
"Exacto, a criança vai se chamar Ana Cristina!"

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A minha Mãe, já refeita da tristeza da sua primeira filha ter um segundo nome que ela detestava (e que, segundo ela, passou a adorar!) católica ma non troppo, tentou dar a volta à minha Avó dizendo que a sua neta não seria Maria de Fátima, alegando que eu seria Ana como ela e como a Avó de Jesus, Mãe da Virgem Maria...
Referiu ainda "e Cristina, como vinda de Cristo"... Oh minha nossa... já não bastava o meu nome de família paterna ser CRUZ...!!!

O que vale é que ficou tudo contente...

terça-feira, julho 18, 2006

Vô Marcelino

"Mais vale um ano de tarimba que sete em Coimbra".

Com 6 filhos, a minha Bisavó Mercês enviuvou.
Voltou a casar, com um homem gentil de quem sempre ouvi bem falar, o Avôzinho.
Teve uma filha, a Tiazinha.

O meu Avô, que entrou na escola com oito anos, cedo teve de se fazer à vida.
A meio da terceira classe, saiu da escola para a arte do pastoreio. Para ganhar para comer.
Nem o exame da terceira classe fez.

Analfabeto, juntava as letras do seu nome.
Contava pelos dedos.

Muitos anos passaram, após ter casado com a minha VóLinda e ter tido três filhos, dá-se o 25 do Quatro e há que fazer pela vida.
Andava ele a aprender a Arte de Marcenaria, quando conseguiu um contacto e lá foi ele para Luanda.
Teve lá cerca de 20 meses a construír caixas de madeira para embarque dos bens pessoais dos retornados (palavra feia...!) e móveis para os locais.

Pouco tempo depois, o chefe do meu Avô voltou à Metrópole e foi o meu Avô, Tóino Marcelino, analfabeto, que ficou encarregue da oficina (longe do escritório, em Luanda).
Em conversa, confidenciou-me que ficou bastante surpreendido por ter sido encarregue de tar responsabilidade, receando não corresponder às expectativas e não realizar o trabalho da melhor maneira possível.
Contou-me ele, que recebendo as encomendas do escritório, em que o encarregado lhe dava uma lista do que teria de fazer, ao explicar ao meu Avô, item por item, ele ia tirando umas pelas outras e assim, devagarinho, começou a perceber aquelas palavras.
Daí a as escrever, foi um salto.

Autodidacta, marceneiro, pai de família, avô de 6.
Mãos com cola de madeira, uma ou outra unha "comida" do formão, cabelinho puxadinho à Clark Gable, bigodinho à Errol Flynn, alguns dentes desertores, tem cada vez mais um brilho triste nos olhos.
Olhos melancólicos de ter perdido o Pai muito cedo, olhos tristes de uma vida de árduo trabalho,
olhos tristes de ter perdido a sua filha, a sua única menina, estupidamente cedo demais...

Olhos que brilham quando me vêem, cujo corpo e cara são iguais à sua filha.
Eu, sua neta, que o recriminei durante anos por ser bruto, ausente, por ter errado como exemplo, herdei dele o ser dadora de sangue, o gosto pelo vinho tinto, pelo cheiro da cera e da cola de madeira. Da serradura fresca.
Gosto de pensar que um dia conseguirei saír de mim própria e deixar-me fluír na minha herança genética. Sem complexos. Sem auto-recriminação.

Tarimba: é um estrado de madeira plano e duro onde dormem os soldados, nos quartéis e postos de guarda, considerada cama rude, dura, desconfortável, também é chamada a vida de caserna; vida de soldado. (ou no caso do meu Avô, como pastor, no meio dos campos).
No sentido honroso da palavra, significa profissional das armas com larga experiência; grande prática. - in Wikipedia.

sexta-feira, julho 14, 2006

Doucement...

... hoje expliquem-me as coisas devagarinho e falem-me como se eu fosse uma criança, ok?

'Tou completamente em vinha d'alhos... (tinto, sempre!)

Completely in Loft

O atentado ao pudor conta mesmo se estivermos completamente apaixonados?

terça-feira, julho 11, 2006

Viva Italia
















Toma lá querido, que eu sei que gostas...
E com o calor que está, era mesmo o que estava a apetecer...!

Buon giorno!

sábado, julho 08, 2006

Just dance!!!

Bilhete de entrada no Teatro (lindo) Camões: 5 euro

2 cafés e duas garrafas de água: 5 euro

Ver a Mariana sobrinha a dançar: 5 estrelas!

Quase três horas de arte e promessas por cumprir: priceless.

quinta-feira, julho 06, 2006

OH ZIZOU

VAI LEVAR NO CU!

('Tou cá c'uma neura!!!)

quarta-feira, julho 05, 2006

Vamo lá cambada!


















Vá meninos! Toca a marcar!
"LIBERTÉ, EGALITÉ ET VANCEFUDÊ!"

sábado, julho 01, 2006

Temos pena


















We have pitty
ou como quem diz.... azarito!!!

(rai's partam as carradas de nervos!)