Pré domingo
Dói.
Muito.
Mais que podia imaginar.
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Aproxima-se o dia da Mãe com a mesma velocidade com que fujo dele.
Ando descontraidamente a falar no dia da Mãe e do fdsemana que passarei - com muito gosto - em Trás-os-Montes.
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Fujo.
Como sempre.
Dói.
Muito.
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Sorriso estampado sempre.
Mesmo com a Alma em lágrimas.
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Não vou estar com ninguém da minha família este fdsemana.
Medo. Fujo.
Não quero.
Magoa.
Que campa?! Que cemitério?!
Ainda não fui lá. Não por preguiça, não por medo.
Afinal...não é lá que ela está...!
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Homenagem às Mães.
Todos os dias.
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Sinto tanto a tua falta, Mãe.
Sinto-me pequenina, impotente, frágil.
Preciso do teu colo.
Dos teus conselhos.
Do teu afagar de cabelos.
Mesmo Mulher, o beijinho de boas-noites faz-me tanta falta.
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Ai...!
Há um grito preso na minha Alma que ainda não saiu.
Anda há meses a ser adiado.
Não sei do que estou à espera.
Só pode ser medo.
Aquele medo incapacitante que me gela o sangue e me ferve nos neurónios.
Aquele medo que me impede de admitir que nunca mais te vou ver. Beijar. Cheirar..
É isso que sinto mais falta.
O teu cheiro. Bom. Doce. Mãe. Tu.
Posso sempre recorrer a fotos ou filmes para te ver.
Vejo-me ao espelho e vejo-te.
Olho para a Mana e vejo-te.
Oiço a VóLinda e vejo-te.
E o teu cheiro Mamã...?!
Nunca mais o vou sentir.
Está presente na minha memória. Ainda.
E quando se desvanescer?!
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Feliz Dia da Mãe.
A todas as Mães.
Porque da minha, é todos os dias.
Sempre o foi. E assim será para todo o sempre.
Amo-te.
AC