Primavera na Alma, Inverno no Coração, Verão da Vida.
Ao apanhar as flores por mim plantadas com tanto carinho e regadas com tanto Amor, parte-se-me o coração não as poder oferecer à minha Mãe a não ser na sua campa.
Às vezes praguejo a Deus.
Imediatamente Lhe agradeço pelas bênçãos desta Vida.
Mas não evita o caír de uma lágrima estupidamente salgada que corrói até à Alma.
Tenho saudades tuas Mamã!
Há dias que me fode a cabeça não poder contar com o teu colo físico, não te poder contar as coisas que me têm acontecido, pedir o teu sempre sábio conselho, ouvir as tuas palavras de encorajamento, partilhar contigo as alegrias desta vida.
Hoje é um desses dias.
A Avó tem imensas saudades tuas.
Como ela diz, "o meu jardim tinha três flores e vai-me sempre faltar a mais bela".
Hoje apanho flores para outra Mãe...
Tia Carmelina, que estas flores lhe façam sorrir a Alma!
(Amo-te Mamã, hoje desde ontem e para sempre.)