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"Às vezes sou o Deus que trago em mim.
E então eu sou o Deus e o crente e a prece.
E a imagem de marfim.
Em que esse deus se esquece.
Às vezes não sou mais do que um ateu.
Desse deus meu que eu sou quando me exalto.
Olho em mim todo um céu.
E e um mero oco céu alto".
Fernando Pessoa
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Ergo o meu manto frio
E deixo-me embrenhar no duro conforto
De que vou ter contigo dentro de dias
Quando fôr depositar umas simples flores a tua campa.
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Tiro sempre esta semana de férias - a que inclui o 18 de Setembro.
Primariamente, porque a Beatriz também nasceu a 18 e assim eu garantia que, como Madrinha, passaria sempre o dia do seu aniversário com ela.
Festinha de crianças de dia, à noite, comemoração de mais uma Primavera da minha Mãe.
Agora, tiro esta semana de férias, também para estar com a Beatriz, mas também para parar.
Parar e chorar.
Parar e pensar.
Pós-verão, como se um peeling para a reentrée, esta semana servirá para desanuviar do
reng-reng do dia-a-dia.
Parar para me encontrar comigo própria.
Parar para estar comigo própria, despida de quaisquer papéis que desempenho todos os dias.
Parar e estar contigo, meu Amor,
Minha existência.
Obrigado pelo ombro (vem com um corpo fantástico a acompanhar!!!).
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