2005 - "Annus Horribillis" mas com excepção

Em jeito de resumo, este ano foi dos mais ambíguos que tive até agora:

# Começou da pior maneira com o falecimento da minha Mãe a dia 1/1.
* Conheci o homem com quem quero passar o resto da minha existência.
# Descobri o meu primeiro cabelo branco (descoberto ontem à noite...)
* Comprei a minha primeira casa.

(...)

Em balanço muito breve, não houve muito mais de novo, somente algumas constatações de quem de facto é merecedor da minha lealdade e dedicação, outros comprovaram que realmente há coisas que nunca mudam e que continuarão fracos de Espírito - deixarei totalmente de envidar esforços em acreditar em pessoas vazias.

Dentro do meu coração, há um contrabalanço de dimensões enormes, entre a profunda dor e angústia pela perda da minha melhor amiga e o encontrar o meu maior cúmplice.

zEus quando fecham uma porta, abrem sempre outra, e para mim 2005 foi prova disso mesmo.

De filha-menina-mentalmente independente, passei de imediato a mulher-responsável - fazascontasparaoguitochegaraofimdomês - rai'spartanãoháleiteoutravez?! - maséprecisotantaburocraciaparase(tentar)viveremPortugal?!...

Convicções abaladas com a morte não anunciada.

Solidão muito presente, principalmente nos primeiros meses deste ano.

Laços apertados de vez com a família.

O perdão, essa enorme benção. Dá-se e recebe-se.
(falta perdoar-me a mim própria...)

Amor incondicional - (Já sei Mamã, que só o saberei de facto quando for Mãe também...)

Amor bom, amor livre, amor sorriso, amor cúmplice, amor saudável - Obrigado Francisco , por me deixares fazer parte do teu mundo e por me teres apoiado e amado no meu pior e na minha pior fase.